No universo
do judiciário brasileiro, hoje, muito se fala de conciliação. Nesse sentido, a
prática é uma nova tendência na solução dos conflitos que chegam às portas da
Justiça.
Viciada em
novas experiências e aprendizados, realizei um curso de Conciliação e Mediação
e agora atuo como voluntária, uma vez por semana no âmbito do judiciário
federal.
Nesse campo
de atuação, as questões de litígio são quase sempre patrimoniais. Mas carregam,
em si, uma carga emocional muito grande. A dívida, às vezes, é o menor dos
problemas. O que levou as pessoas até ela é que, no mais das vezes, está
precisando ser conciliado.
Mas
conciliação é mais que ajudar as pessoas a encontrarem soluções para seus
problemas práticos do dia a dia.
Nesse processo é necessário, muitas vezes, deixar de lado questões que aparentemente nos são relevantes, mas que no fim das contas, não são tão fundamentais. Antes de se jogar em um conflito, sempre devemos pensar no que e pelo que realmente vale a pena brigar.
Depois que ele já está instalado, devemos buscar com determinação uma solução adequada e justa. A composição é a melhor saída. Também é importante a educação para a paz e para as soluções pacíficas.
Para que se consiga chegar a um acordo e a um bom acordo, é necessário que as pessoas consigam enxergar a possibilidade não só de se conciliarem com o outro, mas, principalmente, se conciliarem consigo mesmas. Para viver bem é necessário "se desarmar". Buscar o equilíbrio, a paciência, o discernimento, o bom senso. Dessa forma, viveremos bem. Conosco, com o outro, com a sociedade.
[1]http://www.ejef.tjmg.jus.br/home/files/manual_conciliadores/arquivos_hot_site/pdfs/t05_conciliacao_conceito.pdf
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